sexta-feira, julho 16, 2004

Fugir

Vêm liberdade !
Quanto te chamo!
As vezes que desertas
Em batalhas incertas!

Traz-me o fogo !
O gelo que arde!
Nas alvoradas que nascem tarde...

Devolve-me o grito !
O som que chama á razão...

De quem fala sem língua
E vive sem coração!

Quero a água !
Não aquela que chora...
Nem mesmo a inodora
Pois dessa bebi outrora...

Sem mais demora...

Encontra-me a mim
O vento que leve as cinzas
De alguém sem fim...

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Seguem as palavras...

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